sábado, 28 de setembro de 2024

Mulheres protestam contra candidato a prefeito de Sarandi, condenado por abusar de menor

Fonte: Pinga Fogo

Dezenas de mulheres, acompanhadas de suas filhas meninas, realizaram um grande protesto na tarde deste sábado (28) em Sarandi. Com cartazes, elas pediram respeito e dignidade às mulheres e alertaram à população sobre a condenação do político, por ter abusado sexualmente de uma menina de apenas 14 anos.

O candidato foi denunciado pelo Ministério Público e condenado pela Justiça e disputa livremente a eleição para prefeito da cidade. A Promotoria chegou a denunciar o político para a Justiça Eleitoral, mas seus advogados recorreram da decisão para que ele pudesse conseguir registrar sua candidatura.

O protesto foi realizado em frente à Igreja Matriz Nossa Senhora das Graças, na Praça Ipiranga e pelas avenidas da área central. Alguns cartazes diziam, "Me respeite, não me toque", "Toda forma de abuso é inaceitável", "eu não me calarei", "abusador não nos representa", "Candidato com histórico de abuso, não representa a dignidade da nossa cidade", "nenhum cargo pode apagar o crime de importunação sexual".

Apesar de estar condenado pelo crime sexual, o candidato está sendo apoiado por um deputado estadual delegado de Polícia e por deputado policial rodoviário estadual.

CONFUSÃO - Durante o protesto, um ex-vereador da cidade, que também já foi policial, chegou a tomar à força o cartaz de uma mulher e rasgou. Ele foi vaiado pelas manifestantes e saiu correndo para não ser filmado

domingo, 8 de setembro de 2024

Lula demite ministro acusado por suposto assédio, mas Sarandi pode eleger condenado por ato libidinoso contra menor?


Na última sexta-feira (6/9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a demissão de Silvio Almeida do cargo de ministro de Direitos Humanos, após o renomado advogado e ativista antirracista ser acusado de assédio sexual. As acusações, que Almeida nega, vieram a público na quinta-feira (5/9), através da organização Me Too Brasil, que coleta denúncias de assédio e violência de gênero. A denúncia foi revelada pelo portal Metrópoles, causando grande repercussão e levando o governo federal a agir rapidamente.

Enquanto isso, em Sarandi, a situação política segue um caminho controverso. De Paula candidato à prefeitura, condenado em primeira instância por atos libidinosos praticados contra uma adolescente de 14 anos, continua concorrendo normalmente às eleições com apoio de políticos que se dizem conservadores e que defendem a familia e a liberdade . O contraste entre as respostas aos casos de assédio e abuso sexual nas esferas federal e municipal levanta uma questão: para os eleitores de Sarandi, esse histórico do candidato De Paula não é considerado grave o suficiente para influenciar sua escolha nas urnas?

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Sarandi pode enfrentar nova eleição nos próximos meses, dependendo do resultado

Sarandi poderá enfrentar uma nova eleição caso De Paula vença, isso porque ele ainda possui várias pendências com a justiça. Se for eleito e a decisão de manter seus direitos políticos cassados permanecer, a justiça poderá decretar uma nova eleição na cidade.

No Paraná, algumas cidades já passaram por situações semelhantes nos últimos anos, onde prefeitos eleitos tiveram suas candidaturas cassadas ou foram impedidos de tomar posse, resultando em eleições suplementares:

Joaquim Távora: Também em 2019, Joaquim Távora precisou realizar novas eleições porque o candidato eleito teve sua candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral.Rondon: Em 2021, Rondon realizou eleições suplementares após o TSE indeferir a candidatura do prefeito eleito por problemas relacionados à Lei da Ficha Limpa.Munhoz de Mello: A cidade também passou por eleições suplementares em 2021, após a impugnação do prefeito eleito por inelegibilidade.


Esses casos ocorreram devido a decisões judiciais que impugnaram as candidaturas ou anularam as eleições, levando à necessidade de novas votações para definir os gestores municipais.

  • Joaquim Távora: Também em 2019, Joaquim Távora precisou realizar novas eleições porque o candidato eleito teve sua candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral.
  • Rondon: Em 2021, Rondon realizou eleições suplementares após o TSE indeferir a candidatura do prefeito eleito por problemas relacionados à Lei da Ficha Limpa.
  • Munhoz de Mello: A cidade também passou por eleições suplementares em 2021, após a impugnação do prefeito eleito por inelegibilidade.

Esses casos ocorreram devido a decisões judiciais que impugnaram as candidaturas ou anularam as eleições, levando à necessidade de novas votações para definir os gestores municipais.

Fonte:  O Diario de Maringá







O Hospital Metropolitano de Sarandi comunicou não receberá pacientes do SAMU

O Hospital Metropolitano de Sarandi comunicou nesta sexta-feira (11) que, por tempo indeterminado, não poderá receber pacientes encaminhados...