Eu sou a Heliane psicóloga, pedagoga e psicopedagoga e terapeuta ABA e
Denver. No momento estou trabalhando com o projeto social TEA atendimento ao
autista, e estou dedicando um tempo do projeto para os atendimentos das mães
atípicas.
E hoje, quero falar de mulheres que são mães e muito especiais, mães de
crianças atípicas, neste caso, autistas, mas, estas reflexões podem se estender
para outros tipos de síndromes ou deficiências.
As mães de crianças autistas enfrentam desafios únicos e complexos, que
muitas vezes não são percebidos pela sociedade, às vezes nem pela família mais
próxima. O que acaba tornando a experiência da maternidade dessas mães ainda
mais solitária. Por isso é fundamental falarmos sobre esse assunto.
Existe uma sobrecarga muito pesada de atividades que precisam ser
realizadas, como as diversas terapias do filho, tudo exige uma atenção, um
cuidado diferenciado. Elas precisam também estar constantemente aprendendo
sobre o transtorno dos seus filhos para conseguir entender melhor as necessidades
e a ajudá-los da melhor forma possível tudo isso que demanda muita energia
física, mental e emocional.
Outro ponto muito desafiador é a comunicação que, muitas vezes, pode ser
difícil para todas as pessoas do entorno da criança, inclusive para a mãe em
entender o que seu filho está tentando expressar. Nesse ponto aparece também um
sentimento que já escutei algumas vezes na clínica atendendo mães de crianças
atípicas que é o de não receber expressões tão explícitas de carinho e amor do
filho, não da forma mais comum: com palavras e isso pode sim ser frustrante
para a mãe que tanto se doa e tem uma percepção de pouco retorno. E por isso,
conseguir entender a linguagem especial do filho autista é muito importante
para relação.
Agora acredito que um dos pontos mais dolorosos para quem tem um filho
atipico é lidar com o preconceito, os olhares atravessados, de julgamento tanto
em relação a um comportamento da criança quanto em relação à conduta materna,
esse preconceito vem da falta de conhecimento do que é o transtorno e vem tanto
de pessoas desconhecidas como, por vezes, da própria escola e até da própria
família (!).
Diante tantos desafios é fundamental olhar para a saúde emocional destas
mães. Você que é mãe sabe que se você não estiver bem não consegue cuidar da
melhor forma do seu filho. A ansiedade, a exaustão os sentimentos de depressão
podem nos deixar menos disponíveis, menos sensíveis às necessidades dos nossos
filhos e menos pacientes. E veja bem, não estou aqui falando isso para aumentar
o sentimento de culpa que já é tão presente, mas para enfatizar a importância
de você se permitir abrir espaço para cuidar de você. Cuidar de você é cuidar
do seu filho também.
Acompanhamento psicológico é fundamental.
O espaço psicoterapêutico é um lugar seguro onde você pode falar
livremente sem julgamento e expressar seus sentimentos, elaborar angustias,
criar novas percepções sobre sua vida e consequentemente novas formas de lidar
com a situações.
Mães de crianças atípicas sintam-se abraçadas em suas dificuldades por
mim.
O projeto vai acolher essas mães com valores sociais, na forma
presencial e online.
agenda aberta:
Projeto social TEA – Atendimento
ao autista
Heliane R. Faria
Psicóloga CRP 08/11188
Psicopedagoga - Terapeuta ABA e
DENVER
Praça Ipiranga, 271 Centro
Pastoral Nossa Senhora das Graças - Sarandi – PR
WhatsApp 44 99103-8547