domingo, 8 de setembro de 2024

Lula demite ministro acusado por suposto assédio, mas Sarandi pode eleger condenado por ato libidinoso contra menor?


Na última sexta-feira (6/9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a demissão de Silvio Almeida do cargo de ministro de Direitos Humanos, após o renomado advogado e ativista antirracista ser acusado de assédio sexual. As acusações, que Almeida nega, vieram a público na quinta-feira (5/9), através da organização Me Too Brasil, que coleta denúncias de assédio e violência de gênero. A denúncia foi revelada pelo portal Metrópoles, causando grande repercussão e levando o governo federal a agir rapidamente.

Enquanto isso, em Sarandi, a situação política segue um caminho controverso. De Paula candidato à prefeitura, condenado em primeira instância por atos libidinosos praticados contra uma adolescente de 14 anos, continua concorrendo normalmente às eleições com apoio de políticos que se dizem conservadores e que defendem a familia e a liberdade . O contraste entre as respostas aos casos de assédio e abuso sexual nas esferas federal e municipal levanta uma questão: para os eleitores de Sarandi, esse histórico do candidato De Paula não é considerado grave o suficiente para influenciar sua escolha nas urnas?

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Sarandi pode enfrentar nova eleição nos próximos meses, dependendo do resultado

Sarandi poderá enfrentar uma nova eleição caso De Paula vença, isso porque ele ainda possui várias pendências com a justiça. Se for eleito e a decisão de manter seus direitos políticos cassados permanecer, a justiça poderá decretar uma nova eleição na cidade.

No Paraná, algumas cidades já passaram por situações semelhantes nos últimos anos, onde prefeitos eleitos tiveram suas candidaturas cassadas ou foram impedidos de tomar posse, resultando em eleições suplementares:

Joaquim Távora: Também em 2019, Joaquim Távora precisou realizar novas eleições porque o candidato eleito teve sua candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral.Rondon: Em 2021, Rondon realizou eleições suplementares após o TSE indeferir a candidatura do prefeito eleito por problemas relacionados à Lei da Ficha Limpa.Munhoz de Mello: A cidade também passou por eleições suplementares em 2021, após a impugnação do prefeito eleito por inelegibilidade.


Esses casos ocorreram devido a decisões judiciais que impugnaram as candidaturas ou anularam as eleições, levando à necessidade de novas votações para definir os gestores municipais.

  • Joaquim Távora: Também em 2019, Joaquim Távora precisou realizar novas eleições porque o candidato eleito teve sua candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral.
  • Rondon: Em 2021, Rondon realizou eleições suplementares após o TSE indeferir a candidatura do prefeito eleito por problemas relacionados à Lei da Ficha Limpa.
  • Munhoz de Mello: A cidade também passou por eleições suplementares em 2021, após a impugnação do prefeito eleito por inelegibilidade.

Esses casos ocorreram devido a decisões judiciais que impugnaram as candidaturas ou anularam as eleições, levando à necessidade de novas votações para definir os gestores municipais.

Fonte:  O Diario de Maringá







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